Review: Lionheart (Serenity)

Lionheart (Serenity)
(2017, Napalm Records)
[5.8/6]

Já lá vão dez anos desde que um ilustre quinteto austríaco surpreendeu o mundo com Words Untold & Dream Unlived. A surpresa inicial deu lugar a um dos mais conceituados, criativos e consistentes coletivos do panorama do power metal melódico europeu e mundial e agora, apenas um ano depois do sensacional e bombástico Codex Atlanticus, o novo álbum dos Serenity vem provar que este será, eventualmente, o momento mais brilhante da sua carreira. A banda criou um estilo que é muito próprio e conseguiu, de forma natural e progressiva, ir criando a sua marca autónoma dentro do metal. Agora, ao sexto álbum, vemos uns Serenity maduros, sólidos e capazes de criar temas gloriosos e épicos que, não nos devemos enganar, se colocarão no trono da imortalidade. Naturalmente com um historiador a bordo, foi fácil conceber uma história em torno do Rei Ricardo, Coração de Leão. E se em termos de conceito e líricos os austríacos criam um disco rigoroso e competente, em termos musicais não lhe ficam atrás. As apoteóticas melodias que só eles sabem fazer impregnam todo um disco onde as orquestrações sumptuosas e os magnificos arranjos encontram eco nas emoções, dramatismo e heroísmo de um conjunto de ganchos e malhas memoráveis. Um verdadeiro sonho para qualquer fã de metal sinfónico e melódico que, apesar de tudo, e como em qualquer boa história épica, tem o seu calcanhar de Aquiles: os três últimos temas não estão, claramente, ao nível do resto do álbum. E é pena, que depois de 10 temas gloriosos, magistrais e imortais, o disco termine assim de uma forma tão vulgar.

Tracklist:
1.      Deus Lo Vult
2.      United
3.      Lionheart
4.      Hero
5.      Rising High
6.      Heaven
7.      King’s Landing
8.      Eternal Victory
9.      Stand And Fight
10.  The Fortress (Of Blood And Sand)
11.  Empire
12.  My Fantasy
13.  The Final Crusade

Line-up
Andreas Schipflinger – bateria
Georg Neuhauser – vocais
Fabio D’Amore – baixo
Christian Hermsdörfer - guitarras

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Edição: Napalm Records     

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